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Relatório de situação semanal e Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19





O relatório de situação semanal referente ao período compreendido entre os dias 31 de maio a 6 de junho e o relatório n.º 13 da DGS e do INSA com a monitorização da situação epidemiológica da COVID-19, do qual se destacam os seguintes pontos:


A epidemia de COVID-19 mantém uma incidência muito elevada, embora com inversão da tendência crescente que se vinha a observar nas últimas semanas. Os internamentos apresentam um abrandamento da tendência crescente, enquanto a mortalidade específica por COVID-19 mantém uma tendência crescente. Por outro lado, o impacto na mortalidade geral mantém-se reduzido. Deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica da COVID-19, recomendando-se o reforço das medidas de proteção individual e a vacinação de reforço, e aposta na consciencialização da população.


Às 00:00 de 18 de maio de 2022 entrou em vigor a contabilização dos episódios de suspeita de reinfeção, com a atualização retrospetiva dos casos acumulados. Os novos casos passam a incluir todos os episódios de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19. Os indicadores apresentados neste relatório refletem esta atualização.

• O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 1 539 casos, com tendência decrescente a nível nacional. A região de Lisboa e Vale do Tejo e a Região Autónoma da Madeira apresentam uma tendência crescente, enquanto as restantes regiões de saúde apresentaram uma tendência decrescente.


• O R(t) apresenta um valor inferior a 1 a nível nacional (0,98), e na maioria das regiões do Continente, o que indica uma tendência decrescente.


• O número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no Continente revelou uma tendência crescente a estável, correspondendo a 42,4% (no período anterior em análise foi de 42,0%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.


• A razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,10 com tendência estável, indicando uma menor gravidade da infeção à semelhança do observado desde o início de 2022.


• A linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal. Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e, ou, na sua capacidade de evadir a resposta imunitária.


• A mortalidade específica por COVID-19 (50,1 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência crescente. A mortalidade por todas as causas encontra-se acima do esperado para a época do ano, indicando um excesso de mortalidade por todas as causas, embora de reduzida magnitude, associado ao aumento da mortalidade específica por COVID-19.



10/06/2022