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Atualização | Recomendação de Não Consumo de Broa de Milho em Áreas de Risco é Revogada



A Direção-Geral da Saúde (DGS), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) anunciaram hoje o fim da recomendação de não consumo de broa de milho nas áreas anteriormente identificadas como de risco, nos distritos de Leiria, Santarém, Coimbra e Aveiro.


Esta decisão resulta da ausência de novos casos suspeitos relacionados com a toxinfeção alimentar associada ao consumo de broa de milho, bem como da eficaz intervenção das autoridades competentes e da ausência, até à data, de produtos potencialmente contaminados no mercado.


Até agora, foram registados um total de 209 casos de toxinfeção alimentar associados ao consumo de broa de milho, com apenas dois casos ocorrendo após o primeiro comunicado emitido a 10 de agosto. A melhoria da situação é atribuída à estratégia adotada pelas autoridades e ao cumprimento das medidas estabelecidas tanto pelos operadores económicos quanto pelos consumidores.


A investigação laboratorial, orientada com base nos sintomas clínicos, no curto período de incubação e na duração dos sintomas, identificou a presença de atropina e escopolamina em níveis elevados, compatíveis com o quadro clínico dos casos. As análises apontam fortemente para a contaminação das farinhas com sementes de plantas do género Datura, uma infestante que pode ser encontrada nos campos de milho e que pode ocorrer durante a colheita.


Em resposta a essa evidência, a DGAV está a preparar uma recomendação técnica para os produtores de milho, visando um controlo mais rigoroso dessa infestante nos campos e após a colheita.


A investigação epidemiológica envolveu vários departamentos de saúde pública, a DGS, a ASAE, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a DGAV, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.


Com base na avaliação de risco atual, não há justificação para manter a recomendação de não consumo de broa nas áreas geográficas anteriormente identificadas. No entanto, se surgirem novos casos, será emitida nova informação conforme apropriado.


02.09.2023

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