01.01.2023

Segundo um estuda da DECO, o arroz carolino e polpa de tomate foram os produtos alimentares com os maiores aumentos de preço durante 2022.
Os preços do arroz carolino e da polpa de tomate aumentaram 64% e 53%, respetivamente. Um cabaz de bens alimentares essenciais pode custar hoje 217,14 euros.
Portugal está altamente dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno. Atualmente, estes representam apenas 3,5% da produção agrícola nacional — sobretudo milho (56%), trigo (19%) e arroz (16 por cento). E se no início da década de 90 a autossuficiência em cereais rondava os 50%, atualmente, o valor não ultrapassa os 19,4%.
A invasão da Rússia à Ucrânia, de onde provém grande parte dos cereais consumidos na União Europeia, e em Portugal, veio, por isso, pressionar ainda mais um setor que estava há meses a braços com as consequências de uma pandemia e de uma seca com forte impacto na produção e na criação de stocks.
Aumento de preços faz disparar a taxa de inflação
Os consecutivos aumentos dos preços ao consumidor, nomeadamente em produtos como os combustíveis e a alimentação, estão a contribuir para um aumento da taxa de inflação. De acordo com as estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de inflação atingiu os 9,9% em novembro, um abrandamento face aos 10,1% de outubro. Expressa em percentagem, a inflação traduz a subida média do nível de preços num determinado período.
Para fazer face aos aumentos de preços e evitar gastos supérfluos, é essencial adotar alguns hábitos ou mudar comportamentos. Saiba como poupar para sobreviver às subidas de preços de produtos essenciais.
Fonte: DECO